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1.
Acta ortop. bras ; 9(4): 27-38, out.-dez. 2001. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-299326

ABSTRACT

Este estudo teve como finalidade a avaliação do uso de matriz óssea desmineralizada na reparação de lesões osteocondrais. A cartilagem articular tem pequena capacidade regenerativa devido a suas características histológicas e à ausência de vasos sanguíneos. Implantes teciduais e cultura de células condrogênicas foram utilizadas para o tratamento de lesões osteocondrais, porém trazem dificuldades técnicas na fixação e suporte mecânico da região subcondral. A matriz óssea desmineralizada pode facilitar tecnicamente a fixação destes implantes em razão de ser um material firme, porém com características elásticas. Além de ter capacidade osteogênica e produzir osso subcondral, assim funcionando como suporte mecânico, também tem fatores indutores de condrogênese. Lesões osteocondrais foram produzidas em joelhos de 15 coelhos. Os joelhos esquerdos foram tratados com matriz óssea desmineralizada, e os direitos usados como controle comparativo. Realizaram-se avaliações macroscópicas e histológicas nas semanas 02, 04 e 06. Nas lesões tratadas com matriz óssea desmineralizada foi obtido 100 por cento de viabilidade do enxerto e formação de tecido normal de reparação, o qual preencheu a lesão completamente com matriz óssea desmineralizada. A análise histológica demonstrou neoformação óssea e integração do enxerto com o tecido ósseo da região subcondral, e na região superficial da lesão ocorrera a indução de formação de tecido condrogênico. A conclusão deste estudo é que a matriz óssea desmineralizada é útil na reparação de lesões osteocondrais devido a sua capacidade de indução óssea e indução de formação de tecido condrogênico. Pode ser usada no tratamento de lesões osteocondrais como componente de um enxerto composto com tecido condrogênico ou cultura de células condrogênicas. Pode também diminuir as dificuldades técnicas de fixação e suporte destes implantes.


Subject(s)
Animals , Rabbits , Cartilage, Articular , Bone Matrix/surgery , Bone Transplantation/methods
2.
Acta ortop. bras ; 9(4): 46-52, out.-dez. 2001.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-299328

ABSTRACT

O tumor de células gigantes (TGC) é uma neoplasia óssea benigna agressiva de comportamento biológico incerto, constituído histologicamente por células gigantes multinucleadas dispersas pelo tecido tumoral, cujo núcleo apresenta as mesmas características das células ovóides e fusiformes que formam o seu estroma. A graduação anatomopatológica é dada pelo seu estroma e não pelas células gigantes, que podem estar presentes também em outras lesões tumorais e pseudotumorais como o tumor marrom do hiperparatireoidismo, o cisto ósseo aneurismático, o condroblastoma epifisário, o osteoblastoma e o fibroma não osteogênico. Os aspectos radiográficos clássicos do TGC o definem como uma lesão epifisiometafisária, lítica, insuflativa, excêntrica, com afinamento ou erosão da cortical, em adulto jovem na faixa dos 20 aos 35 anos de idade, localizado mais freqüentemente no fêmur distal e na tíbia proximal, podendo ocorrer em outras patologias, destacando-se pela sua gravidade o osteossarcoma telangectásico e o fibrohistiocitoma ósseo maligno. Dentre as lesões benignas, notadamente o cisto ósseo aneurismático e o condroblastoma epifisário fazem o diagnóstico diferencial com o TGC. Com menor freqüência, pode estar localizado no úmero proximal, rádio distal, fêmur proximal, coluna dorsal e sacro. Clinicamente, seu comportamento é agressivo (estadiamento B3 de ENNEKING), com crescimento rápido, às vezes em semanas, apesar do oligossintomático, levando ao afinamento e ruptura da cortical óssea, com invasão das partes moles adjacentes, sem entretanto invadir e ulcerar a pele e o tecido celular subcutâneo.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Giant Cell Tumors/surgery , Giant Cell Tumors/physiopathology , Outcome and Process Assessment, Health Care , Giant Cell Tumors/therapy
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